Leia, comente e fique a vontade para expor sua opinião.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Humanidade...

A população elege um ser normal como um DEUS, o superestimam...

ele por sua vez, reformula a mente da grande massa à seu favor...

as faz pagar mais caro por algo normal, cria um sentimentalismo, algo de possessividade e consumismo, uma dedicação total ao dinheiro e capitalismo desenfreado...

elas o aceitam e o defendem com unhas e dentes...

elas não percebem que dinheiro não é sinônimo de sabedoria...

é ter simplesmente o dom de persuadir e iludir...

te fazem gastar o que não pode, fazer o que não deve, para mostrar o que não és.

Talvez esteja na hora do ser humano repensar seus valores básicos e cruciais, pois a dignidade se perde a cada minuto, e sem previsão de retorno...

ela simplesmente vai...


repensemos nossa humanidade...


Alex Raoni

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Para alguém muito especial


Como podemos definir alguém especial?
Pela sua importância? Por nossa convivência? Pelos momentos vividos e compartilhados?
Creio que sim.
Você se destacou desde o nascimento, era a mais robusta e independente, não demandava cuidados exagerados, mas mesmo assim cuidava e fazia de seu corpo um aconchego para seus irmãos.
De longe víamos você, um pequeno ser que se destacava por sua semelhança com uma bola peluda, que cuidava e zelava pelos que estavam ao seu lado.
Carinho, cuidado, zelo, educação e beleza natural podem ser alguns sinônimos, adjetivos e substantivos utilizados para definir você. 
É tão difícil tentar sintetizar uma vida de mais de 6 anos em algumas linhas... Mas é merecido a tentativa, quando nos referimos à alguém muito especial e que nos faz muita diferença.
Em todo tempo e momento nunca demonstrou tristeza, angústia, fraqueza e fingimento.  É ou não é, sim ou não, quero ou não quero.
É tão fácil viver uma vida assim, ser sincero com o próximo e gostar da vida como ela se apresenta, sem querer muda-la, mas simplesmente aproveitar tudo que ela nos proporciona. 
Ficar feliz quando se vê alguém especial, aguardar o seu retorno com ansiedade, e ficar em festa quando se está próximo de quem se é querido.
Talvez conversar, e ouvir com os olhos e com o coração as angústias e problemas daqueles que criam enormes problemas na tentativa de encontrar e saber o que é felicidade.
Estou muito triste hoje. Não gostaria de vê-la assim, e saber que não está bem, e mesmo assim se esforça para demonstrar tranquilidade, através de seu silêncio ensurdecedor, e o seu olhar baixo que nos deixa transparecer - mesmo que não queira - seus sentimentos e dores.
Sei que não deve estar sendo fácil para você precisar de cuidados, ser transportada num lençol e ficar sem se alimentar e internada, pois sempre foi independente e forte. Há oito dias você foi submetida à cirurgia, complicada, mas não demonstrou medo, vi que seu coração estava acelerado, mas mesmo assim sei que entendeu que era necessário.
Hoje, você voltou novamente ao médico, mas o seu coração não estava acelerado... 

Sei que você está bem minha linda, papai do céu está cuidando de você agora, e esse tempinho longe, não vai ser muito longo, e quando menos esperar estaremos juntos novamente, você aos pulos e fazendo a festa de sempre, esperando o pão que te dou sempre de braços abertos.
"Papai" te ama.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Demasia...

Boa noite galera! 

   Nessas últimas semanas minha caixa de e-mail está sendo bombardeada com inúmeros e-mails sobre o assunto "Kit Gay" formulado pelo MEC, com intuito de disseminar o respeito e criar o senso de inclusão de todos os jovens na rede educacional do país.  
   Mas honestamente, sempre que recebo e-mail com essa temática, e vejo as "N" reportagens que são feitas na TV, várias a favor, várias contra...    me vem a mente:  "Ser ou não ser?  eis a questão!" 

    Muito me entristece perceber que o ser humano precisa criar leis punitivas e cartilhas para ensinar outros seres humanos algo que lhes deviam saber desde sempre:  Respeito!

    Fico imaginando como as pessoas não refletem sobre o assunto, e sua opinião - infelizmente - é tão influenciada por grupos básicos, como Política e Religião. 
    Lembro-me que em todos os meus anos de estudo, fundamental, médio e hoje superior, existe uma diretriz que é ensinar o conteúdo com imparcialidade, fazendo com que o aluno aprenda, mas aprenda também a criar uma opinião própria desenhando assim sua personalidade. 
    Engraçado que essa diretriz deveria ser usada também no Congresso nacional, as leis deveriam assegurar o respeito e a inclusão à todos!  Mas infelizmente não é isso que estamos vendo, os vários e-mails que recebo (em sua grande maioria contra a cartilha), vem incendiado de passagens bíblicas, e no parlamento a bancada contrária também tem sua base no poder religioso. 
    Não posso dizer se sou contra ou a favor da cartilha, pois nunca a vi. Mas sou a favor do respeito ao ser humano, indiferente de sua raça, opção ou condição.
 
   Mas é fato, se a educação fosse um objetivo principal nos governos, não seria necessário a criação de cartilhas ensinando o respeito, à serem distribuídas para milhões de pessoas que sequer sabem ler.  

   Acredito no potencial deste grande país, mas parece que tudo caiu em uma grande demasia, num arco infinito de vai e vem de poucas possibilidades.
 
 Força e perseverança, ingredientes que todos devemos ter para não desanimar e levantar nosso país, fazendo com que sua referência se estenda além do carnaval e café. E muita boa vontade também.


   A todos uma excelente noite, vou agora para mais três aulas de Química Geral, esperando saber minha nota da P1... rs
 

Grande abraço,

Alex Raoni Fonseca Damasceno 

sábado, 26 de março de 2011

Caçador de Pipas - uma excelente leitura.

Terminei hoje pela manhã minha leitura do livro “O Caçador de Pipas”.  
Um livro que tinha em casa e não havia tido vontade de abri-lo.

Confesso que ao iniciar a leitura, imaginei que seria somente “mais um” de tantos outros títulos que já tive a oportunidade de ler.  No primeiro dia li somente 13 páginas, achei interessante a história mas não me envolvi muito, me detive aos exercícios da escola... 
No segundo dia, mesmo com os tantos exercícios de geometria, matemática, química e física da faculdade, criei um tempo na madrugada e li mais de 80 páginas.
E no que se seguiu nos próximos três dias foi simplesmente surpreendente. Creio que poucas vezes em minha vida senti um nó no peito. Realmente foram poucas. E após cinco dias, ao fechar este livro, foi uma delas.

Eu me acho um homem, um ser humano desenhado, pintado, mas sem muitos tons emotivos.  É difícil algo me emocionar, pois para mim a humildade e a máxima simplicidade são as chaves de onde guardo meus sentimentos, e não vejo muito isso - com sinceridade - no meu dia-a-dia, assim acho que estes sentimentos verdadeiros estão cada vez mais escassos.  Creio que cada pessoa guarda uma forma diferente de se emocionar, de se deixar cativar. A história de Amir e Hassan me tocou.  Personagens que fazem nos colocar em seus lugares em muitos momentos. Uma história simples mas de grandes e longas conseqüências. 

De repente, já estou de volta à minha realidade. Deixei para trás Cabul, o velho pé de romã, e não vejo mais pipas por sobre as casas oscilando nos céus. Volto ao meu mundo, e esse sentimento se converte à minha vida, minhas virtudes, minhas falhas, todos os meus defeitos e meus atos... e há um grande momento de reflexão. Pesos e medidas, prós e contras.  
Tudo vem à tona... e vem o silêncio.

Acredito que uma verdadeira história, conto ou filme deve ser assim, tem que haver isso.
Sou muito simples, e para mim todos os bons e verdadeiros sentimentos são simples, nascem na simplicidade e humildade, onde não há força, imposição e ordem... são o que são.

Hoje estou muito feliz por ter tido a oportunidade de ler um grande livro (não somente em número de páginas),  que me fez sentir vontade de ser melhor do que sou, em todos os aspectos.  Senti felicidade, tranqüilidade e paz.
Espero que todos tenham a oportunidade de sentir isso, seja de qualquer forma, um livro, um filme, um momento, uma música...

E se tiverem oportunidade leiam este título, não será um tempo perdido.

A todos,  desejo tudo de bom e de melhor que DEUS, o mundo e sua força de vontade puderem lhes proporcionar.

Abraço, 

Alex Raoni Fonseca Damasceno.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Brasil brasileiro


Bom, já faz algum tempo que não publico, nem exponho minhas opiniões no blog.  Gosto de escrever, e creio ser de melhor compreensão por meio da redação.  No dia-a-dia observo muitos assuntos interessantes de se criar um debate ou discussão. Logo abaixo está um deles.


Nossa Violência de cada dia

   Hoje, ao ver uma reportagem na TV – no programa Brasil Urgente, apresentado pelo Datena – sobre  o crime no estado de São Paulo, confesso que fiquei perplexo.

   De acordo com o especialista criminal convidado do programa, somente 2% (isso mesmo, dois por cento!) dos casos são levados a julgamento no estado.  Os outros 98% (noventa e oito por cento) não chegam ao júri, acabam sendo arquivados ou simplesmente não seguem adiante. 

   Ainda de acordo com esse especialista, somente 1 delegado e 12 agentes são responsáveis por mais de 140.000 (cento e quarenta mil) casos no estado de São Paulo.  Conseguiu fazer os cálculos? Mais de 11.600 casos para cada um, como se fosse possível para uma pessoa.

   Esses dados me fizeram sentir indignação, mais uma vez, e isto é o reflexo nacional. O “Sistema” brasileiro está falido, precário e absurdamente atrasado, e não preciso ser perito para notar isso.  Basta ligar a TV em algum canal aberto, e lá vem: mais de 80% das notícias são homicídios, latrocínios, sequestros, roubos, abusos e todo tipo de delito e adjacências.

   Há poucos meses, estive numa clínica médica com meu pai para realização de exames periódicos dele. Na sala de espera, onde aguardavam mais de 25 pessoas, estava ligada a TV, eram umas 11:30 da manhã, e deste horário até o momento do atendimento (mais de 45 minutos de espera), pude perceber na programação somente tragédias e desgraças (de todos os tipos).  As pessoas aguardavam o atendimento hospitalar, mas estavam ali sendo bombardeadas com indignação e raiva pelo que viam na TV, a pressão subiu devido as notícias, e comentários em tom de discussão surgiram. Sutilmente pedi a recepcionista que trocasse de canal, mas para meu infortúnio o teor das notícias continuou o mesmo.

   Após este fato, pude perceber que o Brasil é um país lindo por natureza, tem riquezas grandiosas como o petróleo e o aquífero guarani, um país de lugares magníficos, de praias exuberantes, um clima perfeito para uma vida tranqüila, e...

   Essas reticências ficaram em minha cabeça.  Me senti num Faroeste, num país sem leis. Aonde a polícia prende o ladrão de “galinhas” pois é mais fácil devido sua ignorância e classe social , mas deixa o grande corrupto em paz e a solta, os motivos disso todos sabem bem...   O jeito brasileiro de se mostrar serviço, muitas vezes. Não se prende o meliante, faz as pessoas de bem prisioneiras e reféns de suas casas, impõem muitas vezes toque de recolher, e mandam – numa situação de assalto – entregar tudo, absolutamente tudo sem reagir ou pestanejar. E o mais revoltante, é que após o assalto você inutilmente se dirige a delegacia para realizar o Boletim de Ocorrência, sem perspectiva nenhuma de reaver o dano material.

   Infelizmente essa situação é real.

   Me revolta, o fato de quem pode ajudar não o fazer. A população paga seus impostos em tudo que compra e paga seu imposto de renda anual, paga pelo atendimento na rede pública de saúde e paga pelo plano de saúde particular, paga pela educação pública e paga pela escola particular, e, se paga pela segurança pública e também equipamentos e profissionais de segurança particular.

   Percebeu?  Nós pagamos tudo em DOBRO!  E mesmo assim, recebemos quase tudo da pior qualidade. O contraste é nítido e evidente, não há vontade de se mudar o cenário atual do Brasil, não consigo ver empenho dos governantes no sentido de tornar este país desenvolvido.  

   E o povo nas ruas é que enfrenta todos os problemas, sem proteção, pois não podem andar de blindados, viver envoltos a cercas elétricas e guaritas vigiadas 24h. 

   Indiferença e descaso público, sentimento que flui ao ver os governantes nos altos postos. Imaginar que eles têm o poder de ajudar, e não o fazem é quase sub humano. Mas é o que muitas vezes acontece.

   E nós, aqui da “base da cadeia alimentar”, somos obrigados a ver mais um palhaço – como o Tiririca – na câmara dos deputados. Isso vai eliminando esperança de dias melhores.

   Diz a frase “Jacaré que fica parado vira bolsa”, essa é a realidade da grande população brasileira, que precisa “se virar nos 5” para se manter viva e ativa, diante um mundo muitas vezes, cruel e indigno.

   Sinto que dias melhores virão sim, mas não sei quando, e infelizmente até lá, centenas de milhares de pessoas perecerão nesta espera.

   E para concluir, deixo uma frase do saudoso e eterno Charles Chaplin: 

"Pensamos demasiadamente, sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade; que de máquinas. Mais de bondade e ternura; que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá."



Grande abraço,


Att., 

Alex Raoni Fonseca Damasceno